domingo, 21 de março de 2010

Inocente neném

Ás vezes quando me deparo em meio multidão
sinto um aperto, um aperto que me agride o peito
que machuca, me pega sem jeito me arranca o coração
vejo crianças dormindo no quente, 
do sujo, agressivo chão
vejo adultos atordoados, descontralodos,
sem nenhuma concreta razão
paro, reparo, encaro o jovem ladrão,
o jovem joão, o jovem ninguém
que mata, desfarça, remata a mãe
pedindo perdão, pelo pobre neném
O que fazer ? me perguntei,
mas a resposta fugiu, foi parar em alguém
alguém nobre e sutil, que não sei bem quem 
quer mudar o mundo em homenagem ao neném
mas o neném já morreu, quem vai segurar o trofel recibido por alguém?
o pobre neném, o jovem neném, o inoscente neném
que agora não fala, não anda, não ouve
lá em cima só preza bem

 Suellen Raiana

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